Depoimentos

Os alunos formados em Ciências Atuariais encontram empregos no setor privado, setor públicos ou seguem na carreira acadêmica. Leia alguns depoimentos de formandos sobre o curso da UFMG e a carreira de atuário.

Cristiane Silva Corrêa

Ingressei no Curso de Ciências Atuariais da UFMG em 2004 e me formei em 2007. Durante o curso tive oportunidade de fazer estágio e trabalhar com Previdência Complementar, onde me destaquei pela base que o curso de Ciências Atuariais me ofereceu, pois conseguia relacionar as normas regulamentares aos métodos de custeio e financiamento, ao mesmo tempo em que conversava com um programador que trabalhou comigo na elaboração de um programa para a estimação do valor dos benefícios futuros. Já como atuária ministrei várias vezes parte de disciplinas de um curso de especialização em Direito Previdenciário, passando aos outros profissionais um pouco da visão técnica do atuário sobre previdência, que é diferenciada em relação aos demais profissionais. Sou mestre e estou terminando o doutorado em Demografia, também pela UFMG, sempre trabalhando com envelhecimento e previdência. Desde 2010, sou também professora efetiva do curso de Ciências Atuariais da UFRN. Cursar Ciências Atuariais na UFMG me abriu portas no mercado de trabalho. Mas, mais do que isso, mudou minha forma de entender as políticas públicas e a dinâmica demográfica, mudou minha forma de ver o mundo.

Cristiane Silva Corrêa é professora do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da UFRN, mestre em demografia e doutoranda em Demografia na UFMG.

Yuri D'avila

Me formei em julho do ano de 2013 e atualmente estou trabalhando na GAMA que é uma consultoria de previdência fechada localizada em Brasília. Entrei na empresa assim que saí da UFMG e sinto que os conhecimentos adquiridos durante a minha graduação no curso estão sendo fundamentais para o meu desenvolvimento na empresa, mas apesar de avaliar como sendo ótima minha graduação, eu considero como necessário experiências profissionais em estágios na área atuarial durante a graduação do aluno. Por fim, deixo aqui total indicação para o curso devido ao seu corpo docente de professores e grandes oportunidades de carreira que o atual momento do país está oferecendo aos atuários.

Bárbara Roque

Formada em 2012, tenho 24 anos. O curso me ajudou a desenvolver pensamento crítico e analítico, uso de equações matemáticas e ambientes programáveis, além de autonomia e responsabilidade. O foco quantitativo é muito valorizado no mercado de trabalho, por formar profissionais diferenciados em resolução de problemas e visão de projetos. Especialmente em São Paulo, o mercado está muito aberto aos atuários, oferecendo salários atrativos e rápido desenvolvimento. Hoje, meu papel é principalmente a modelagem das projeções do passivo atuarial dos clientes Fundos de Pensão e formulação de estudos matemáticos para auxiliar nas tomadas de decisão em relação à alocação estratégica da carteira de investimentos, de acordo com as regras do plano e os objetivos de cada cliente. Quem quiser um conselho para quem está no curso hoje, eu diria para aproveitar toda a estrutura que a universidade oferece: monitorias, iniciação científica, intercâmbio, matérias optativas e eletivas e aprenda um pouco mais profundamente alguma linguagem de programação e o inglês. Buscar estágios correlacionados, para descobrir a melhor sub-área de atuação para o perfil de cada um. E se quiser mercado e não carreira acadêmica, recomendo que esteja de cabeça aberta para vir para São Paulo, pois Belo Horizonte absorve poucos profissionais, com salários muito aquém da qualificação e a maioria das empresas não tem um pensamento mais "agressivo" em relação a carreira.

Barbara Roque é analista sênior atuarial na área de Investimentos da Towers Watson. Tem experiência em avaliações e auditorias atuariais, bem como estudos de alocação estratégica, como ALM (Asset Liability Management), Cash Flow Matching e também estudos e relatórios para atendimento à Previc. Já elaborou mais de setenta perícias atuariais. As suas atuações são voltadas, especialmente, para Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Barbara é bacharel em Ciências Atuariais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde além dos estudos, trabalhou voluntariamente no Laboratório de Finanças e foi monitora das disciplinas de Estatística e Probabilidade. Registro MIBA 2.475.

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